segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bom humor na decô

Foi o tempo em que as pessoas achavam que uma casa sóbria e sisuda era sinônimo de bom gosto. Hoje, tudo é permitido na decoração e, quanto mais os ambientes refletirem o espírito dos moradores, melhor. Assim, doses de leveza, humor e diversão se transformaram em pontos de partida para quem quer morar bem.

Os móveis são da linha José, desenvolvida por Maurício Arruda. Ambos possuem nichos inspirados em caixotes de plástico – daqueles utilizados em feiras. A ausência de encosto e braços no sofá é compensada pelas almofadas coloridas. Toy arts decoram a estante e um divertido ganso de mentirinha fica sobre o tapete.

No lounge do apartamento decorado pelo arquiteto Maurício Arruda, a penteadeira, o pendente e o papel de parede foram feitos um para o outro. As banquetas de plástico do designer italiano Gamper Martino e o boneco cor de rosa completam o clima.

No apartamento do empresário Houssein Jarouche, a obra quebra-cabeça de Vik Muniz faz fundo para a mesa de DJ, que fica no living. De um lado, caixas com a coleção de CDs, e do outro, protótipo da cadeira de Rodrigo Almeida. Toy arts e miniaturas mostram personalidade e bom humor. 

Transferida para perto da janela da sala, a cozinha é toda de concreto aparente e aço. Com holograma de lâmpada, o pendente é de Ingo Maurer. O frigobar tem estampa da estilista Adriana Barra.

Fernanda Morato e Marcia Monteiro transformaram o quarto do menino de 10 anos em um parque de diversões. Para chegar ao beliche, além dos degraus ao lado da cama, há uma opção divertida: escalar a parede e atravessar a escada de aço inox pregada no teto.

O consultor Anthony decorou seu dúplex com seus objetos e cores preferidos. Ele escreveu a frase na parede com letras adesivas. Cabideiro Charles Eames e poltrona Skate, do designer Zanini de Zanine.

Os degraus da escada de aço bruto receberam adesivos criados a partir da cartela de cores da Pantone.

Brancos, o guarda-roupa e a cômoda ajudam no equilíbrio do ambiente com colcha e objetos coloridos. Em vez de criado-mudo, o morador usa a cadeira para apoiar a luminária e organizar seus livros. Os tons escuros do piso, das paredes e do teto unificam o espaço, deixando-o visualmente maior.

Boa ideia para alegrar a cozinha, os quadrinhos ficaram bem sobre o fundo turquesa. Nas molduras, o trio rosa, verde-limão e azul anima qualquer cômodo da casa.

O móvel de Formica, dos anos 1950, foi transformado no gabinete do lavabo, apenas com uma furação para cuba e misturador. O papel de parede é o mesmo da sala para dar a sensação de continuidade. 

As cadeiras eram da avó do morador, Felipe Morozini. No assento da cadeira branca patinada, ele colocou a foto da cabeça de um hare krishna. Em uma sessão de fotos ali, o designer Marcelo Rosenbaum gostou tanto da peça que perguntou se estava à venda. A resposta foi negativa – como é até hoje.


Gde beijo,

Bruna

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