sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um toque retrô

Objetos antigos herdados da família ou modernos com design retrô trazem memória à decoração. Funcionais ou apenas decorativas, essas peças têm estilo de sobra. Bem-vindo ao túnel do tempo!

No apartamento do arquiteto Maurício Arruda, o largo parapeito de mármore da janela antiga serve para expor objetos de família, como o rádio da década de 1950 herdado da avó, o álbum de fotos do pai e pedras recolhidas em viagens. 

Os enfeites de pinguins completam o visual desta geladeira vintage amarela. Os móveis com pés palito e o micro-ondas, que também têm design retrô, entram no clima. As cores vibrantes deixam o ambiente moderno e descontraído.

A produtora de eventos Lica Paludo presenteou o marido – fã de vinis – com um toca-discos. Ele fica próximo da sala, ao lado dos vasos com galhos de chorão e pôsteres trazidos de Londres.

De antigo, o rádio que fica sobre este aparador colorido tem apenas o design. O eletrônico é moderno e capta sinal AM e FM.

O design vintage da TV engana: quase não dá para acreditar que o aparelho tem DVD e Blu-ray embutidos. A peça fica sobre rack branco no ambiente, que tem painel de poliéster com impressão de tijolinhos.

A prateleira que acomoda a TV ainda tem espaço para o antigo ventilador e a luminária projetada pelo morador, o designer Paulo Antonio de Azeredo. É de autoria dele, também, a xilogravura.

Prateleiras de madeira ebanizada dão apoio nas laterais da cama às peças que a arquiteta Fabiana Frattini e seu marido, o empresário Glycon Santos, colecionam: uma delas é este telefone antigo.

Como gosta de ter “coisas de outros tempos”, a filósofa Viviane Mosé selecionou vitrola, rádio e sofá dos anos 1950. Os quadros pintados por ela e pelo filho, além de fotos, são objetos singulares e remetem à família, assim como as peças presenteadas lembram momentos.

Para começar a agenda de compromissos, sem trânsito nem correria, o carrinho de caviúva, original da década de 1950, passa as manhãs ao lado da cama. Repare que ele não faz as vezes de criado-mudo. A sugestão é aproveitar os rodízios para deixá-lo em um lugar permanente no quarto e, só pela manhã, movê-lo.

Para um evento de moda, o artista plástico Felipe Morozini pintou a mesa com a estampa pied-de-poule e a máquina de costura com a cor da roupa presa nela. Também customizou o relógio cuco. Depois, os objetos foram para este canto de seu apartamento.

Em vez das cafeteiras ultramodernas disponíveis no mercado, o arquiteto Ricardo Caminada opta pelo bom e velho coador. A diferença é que aqui, ele aparece em versão individual. O acessório foi comprado no centrinho da cidade de Gonçalves, em Minas Gerais.

O móvel antigo – herança da sogra da moradora, a produtora de eventos Lica Paludo – combina com o quadro da Oficina de Agosto.


Gde beijo,

Bruna

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