Imponente, um só exemplar pode ser a estrela da casa. Cheias de histórias, as árvores se transformam em verdadeiros xodós para os moradores, oferecendo sombra, frescor e – no caso de algumas espécies – frutos. E você: gostaria de ter uma no seu jardim?
No jardim projetado pela paisagista Juliana Freitas, com a arquiteta Andrea Velletri, o chapéu-de-sol reina absoluto e passou a ser o ponto de encontro dos proprietários, que aproveitam a mesa de ipê instalada em volta da árvore para curtir o nascer do sol tomando seu café da manhã.
A decisão pela compra do terreno foi tomada após a moradora avistar esta jabuticabeira. A árvore ganhou a companhia de um cantinho romântico para almoços na área externa. O deque de madeira facilita a limpeza dos frutos que caem no chão. Projeto de Paula Magaldi.
Apenas grandes painéis de vidro deslizantes isolam as salas de estar e de jantar da área externa, integrando-as ao jardim, que tem uma frondosa árvore. Do térreo, vêem-se os troncos e o pavimento superior fica na altura da copa. Projeto do escritório Reinach Mendonça.
Camuflada debaixo das palmeiras, a casinha de brincar é totalmente integrada ao jardim. O aspecto rústico é a sua principal característica. Segundo o designer Arnold Winnubst, autor do projeto, a intenção foi imitar uma cabana rústica.
O jardim tem várias árvores escolhidas pelos moradores, entre elas, os coqueiros jerivás. A área é a preferida da proprietária, a arquiteta Kita Flórido, para pintar suas telas.
A antiga casa da família virou escritório e ganhou um jardim de vila, no projeto assinado pela paisagista Cláudia Muñoz. “A jabuticabeira é uma homenagem ao avô e, por isso, ela está no centro, rodeada por um canteiro de pedriscos”, explica Cláudia. Outras frutíferas, como o limoeiro, ficam acomodadas em vasos de barro.
O pau-ferro foi uma das primeiras plantas a habitar o jardim e, logo, tornou-se o queridinho da família da arquiteta Kita Flórido. O aspecto descascado é talvez a característica mais marcante da árvore, que pode atingir 30 m de altura.
No momento da mudança para esta casa, o morador encontrou a paisagem ideal para sua área externa: uma árvore frondosa em harmonia com o entorno verdejante. No jardim, a paisagista Gigi Botelho plantou um pau-ferro envolto por forração de azulzinha.
Há 7 anos, esta camélia foi encontrada pela moradora em uma caçamba de lixo. A árvore originária do Oriente tinha pouco menos do que 7 m, quando foi resgatada e transportada para o novo lar. A aquisição inesperada fez com que a paisagista Elza Niero encontrasse um cantinho especial para ela no jardim.
O jasmim-manga, que antes ficava escondido no patamar superior do jardim, foi escorregado para o nível inferior. A obra foi acompanhada pela paisagista Sylvia Ribeiro da Luz, que garantiu a integridade dos galhos durante o transplante.
Ao pé da gigantesca seringueira de jardim, um maciço de guaimbê acomoda-se espaçosamente. Responsável pela disposição da espécie, a paisagista Renata Tilli afirma que a escolha foi fundada na volumetria proporcional de ambas.
No jardim da artista plástica Isabelle Tuchband, a mesa de ferro, dos anos 1950 está sempre posta para um chá com vasos de flores embaixo da centenária sibipiruna, preservada no terreno. “Esta árvore protege minha casa e dá boas energias”, diz. Ao fundo, pintura de sua autoria.
Plantada na área da piscina, a mangueira oferece sombra quando o sol está a pino. As sócias Taícia Negrin Marques e Marcia Kalaidjian escolheram bananeiras, dicorisandras, copos-de-leite, heras, ciclantos, costelas-de-adão, taiobas e lambaris para acompanhar a frutífera.
Gde beijo,
Bruna
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